sábado, 1 de março de 2008

Ía passando em branco...

Eita... ía quase passando em branco. Falta falar sobre o PV - Partido Verde, registrado em 30 de setembro de 1993.

Baseado nas tendências esquerdistas-ambientalistas dos partidos verdes da Europa, principalmente o Partido Verde Alemão. Seu principal expoente é o deputado federal pelo Rio de Janeiro Fernando Gabeira.
O conteúdo programático do PV é a economia de mercado regulada pelo Estado pautada num desenvolvimento sustentável e na diminuição das desigualdades sociais. Defende o pacifismo, o federalismo, o parlamentarismo e a democracia direta.
A partir de 2003, até maio de 2005, fez parte da base aliada do Governo Lula, rompendo por não concordar com as políticas ambientais adotadas pelo governo. O atual Ministro da Cultura Gilberto Gil é membro do partido.
Passados 15 anos de seu registro, e 22 anos de fundação (1986), o PV ainda pode se considerar um partido pequeno, com menos de 300 mil filiados. Não é por causa de falta de vontade ou falta de movimentação política do movimento ambientalista. É mais pela inconstância das alianças políticas, o que faz o partido ser tachado de fisiologista, o que eu não concordo.
Para mim, o objetivo do partido, o desenvolvimento sustentável, não é um meio em si, e sim um fim. Vamos tomar o exemplo de uma favela surgida nas margens de um rio. Qual o problema principal? Depende do partido. Pro PT, é a desigualdade social. Pro PV, é o meio ambiente degradado. Mas, não importa quantas vezes você limpe o rio, se a favela continuar ali, o rio voltará a ficar sujo. Então, para que a solução não seja só paliativa, é necessário que se retire a favela daquele local.
Não adianta nada chegar na tribuna da Câmara dos Deputados e meter pau no Presidente Lula, dizendo que o desmatamento da Floresta Amazônica é um crime, quando, na verdade, o crime é a desigualdade social deixada pelo Governo FHC. Não acho que o PV seja fisiológico, mas, como os demais partidos, ele também faz média.


O PRONA - Partido da Reedificação da Ordem Nacional -, que tinha em Enéas Carneiro seu maior expoente, se fundiu ao antigo PL (Partido Liberal), donde surgiu o atual PR - Partido da República.
Isso ocorreu em função da cláusula de barreira, que determinava que o partido deveria ter 5% dos votos para a Câmara dos Deputados,tendo 2% distribuídos por 5 estados.

O PAN também seguiu por esse caminho, se juntando ao PTB.

O STF, depois, declarou a cláusula de barreira inconstitucional, mas os partido mantêm as fusões.

Nenhum comentário: