sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Greve é caso de Polícia!

"Polícia x Polícia". Esse foi o título de todas as manchetes nos jornais impressos e da televisão, sobre o confronto entre policiais civis e policiais militares do Estado de São Paulo. Eis a história.

Os policiais civis entraram em greve, a um mês, reivindicando melhores salários. O Governador José Serra não negociou, em nenhum momento, o reajuste. Ofereceu uma proposta, recusada pela categoria.
Então, o que houve? Policiais civis fizeram uma marcha em direção ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo paulista. Na marcha, estavam presentes representantes dos sindicatos e centrais sindicais. Ao se concentrar em determinado ponto de uma via, próxima ao Palácio, a Polícia Militar, provavelmente o destacamento que cuida da segurança do Palácio fez uma barreira.

Como não estava presente, eu não posso apontar erros. Mas, quero fazer questionamentos.
1º questionamento: foi avisado à PM que ia haver essa manifestação? Foi avisado à Assessoria do Palácio dos Bandeirantes que os representantes dos policiais civis queriam discutir o reajuste dos salários? Ou chegaram lá, sem ninguém saber?

Resposta: Foi avisado, sim, à PM que ia haver essa manifestação, pois, segundo o Jornal Nacional (PIG-RJ), que é do PIG, a PM já estava com três barreiras prontas, muito antes dos manifestantes chegarem no local. Se fosse o contrário, se os manifestantes tivessem chegado de sopetão, o JN diria isto.
Um grupo de representantes da categoria foi falar com a PM, para tentar negociar com o Governador José Serra. Não deixaram passar. Aí, todos os manifestantes quiseram protestar em frente ao Palácio dos Bandeirantes. Passaram pela primeira barreira e pela segunda barreira. A terceira barreira era feita também com carros da PM, além de soldados. Aí, o pau comeu.

2º questionamento: quem reagiu primeiro? Haviam manifestantes, policiais civis, armados?

Aí, já é mais díficil responder.

O fato é que, definitivamente, o Governo não quer negociar. Os policiais civis querem 15% agora em 2008, 12% em 2009 e mais um percentual aí em 2010. O governo paulista ofereceu 6,5% e reestruturação da carreira. A partir deste momento, poderia haver diálogo, mas não. O governo, na verdade, quer impor sua proposta. Ou pega, ou nada feito. Isso não é negociação. Apresentar proposta e lavar as mãos não é negociação.
Ao saber que ia ter manifestação contra sua decisão, José Serra mandou fazer as barreiras de PMs. Por quê? Por que ele não quer negociar.

Esse confronto tirou das manchetes o sequestro de Eloá, que foi mantida em cárcere privado a quatro dias (mais de cem horas). Lá para às 18:30, uma força tática da PM/SP invadiu o apartamento e socorreu as reféns. As informações, nesse momento, são de que as meninas foram baleadas e estão em estado gravíssimo, principalmente a ex-namorada do sequestrador, que está em coma induzido. A PM foi duramente criticada depois de uma estratégia mal sucedida. A adolescente, amiga da ex-namorada do sequestrador, já teria saído, porém, voltou ao local, a pedido dos policiais, para, segundo um acordo feito, sair logo em seguida. Também foi muito criticada a apresentadora Sônia Abrão, pois esta teria conversado com sequestrador na quarta.

Voltando ao assunto... José Serra me relembra os presidentes pré-Revolução de 1930. Para eles, greve era caso de polícia!
Além de se eximir de negociar com os policiais civis, José Serra ainda jogou a culpa para os partidos de oposição do governo paulista e às forças sindicais. Pois, vocês podem ver e rever as imagens divulgadas pela imprensa, principalmente passadas na quinta no programa "Brasil Urgente", da Band, com José Luiz Datena, e não verão um militante do PT. Ao contrário, verão vários manifestantes com camisas brancas e escrito "PSDB" atrás!

E aí vem a matéria do jornal "Estado de São Paulo" (PIG-SP): "Policiais civis do País podem parar em apoio à categoria em SP" ( http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid261314,0.htm ).
Alguém precisa avisar a José Serra, o Presidente-eleito-em-2010 segundo o jornal "Folha de São Paulo" (PIG-SP), que ele perdeu alguns milhões de votos de policiais civis de todo o país e de seus familiares.


José Serra falou que o PT não é um partido de esquerda. José Dirceu já falou que José Serra não é de direita, e sim de esquerda. É por isso que, em certos momentos, eu concordo com o José "Macaco" Simão que o Brasil é o país da piada pronta.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Eleições 2008 - Cenário Político-Partidário 1

Inicio, aqui, as análises político-partidárias para o segundo turno e previsões para o Resultado final das Eleições 2008. Como está havendo segundo turno, ainda, em cidades importantes (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador), o cenário político-partidário para as Eleições 2010 fica para depois.

Me deixou estupefato a alegria do PIG, comemorando uma vitória de José Serra. Claro que não dá para levar a sério, pois, segundo as estatísticas, informações objetivas que são, o PT e o PMDB foram os partidos que mais cresceram, enquanto o PSDB e o PFL diminuíram (apesar do primeiro continuar com uma grande número de cidades). O PPS foi quase reduzido a pó, diminuindo em mais da metade o número de prefeituras comandadas. O PTB, o PCdoB e o PV também se destacaram.

Dependendo do estado, os movimentos foram pró ou contra o governo regional.
Em Pernambuco, o PSB, partido do governador, cresceu proporcionalmente mais que as outras legendas. Porém, a esquerda perdeu duas zonas eleitorais importantes: Jaboatão dos Guararapes, com Elias Gomes (PSDB), e Petrolina, com Júlio Lóssio (PMDB estadual oposição ao governo federal), ambos vitoriosos em primeiro turno.
Já em Minas Gerais, houve uma prevalência do PMDB, em detrimento do PSDB-mineiro-aecista.
Na Bahia, o PMDB vem dividindo forças com o PT, em detrimento do carlismo.

Certas eleições surpreenderam. Como já citei, Elias Gomes (PSDB) foi eleito já no primeiro turno em Jaboatão dos Guararapes-PE. Durante toda a campanha, tínhamos a dianteira com André Campos (PT). Elias fez uma campanha com muito pouco dinheiro. José Serra deu uma passada por aqui na última semana. O atual prefeito Newton Carneiro, o populista, acabou em quarto, posição em que se manteve nas pesquisas durante a campanha, sinal de que o populismo não cabe mais no Brasil.

Em Florianópolis-SC, Espiridião Amin (PP), demonstrando seu poder remanescente, irá para o segundo turno com Dário (PMDB).

Em São Paulo, as últimas pesquisas do primeiro turno já indicavam um segundo turno. O que surpreendeu foi a virada de Gilberto Kassab, que terminou em primeiro por zero vírgula qualquer coisa de diferença em relação a Marta Suplicy. Alckmin veio em terceiro com 22%. Inclusive, Alckmin (finalmente) apareceu hoje ao lado de Kassab, o que não significa absolutamente nada!

Em Belo Horizonte, a ida para o segundo turno de Márcio Lacerda (PSB) com Leonardo Quintão (PMDB) confirmou o medo de Aécio: há muito voto para adversários travestido de indeciso, branco ou nulo.

Em Porto Alegre, Maria do Rosário (PT) começa melhor que José Fogaça (PMDB). O problema são os apoios. Manuela D'Ávila (PCdoB) ficou muito magoada de todos os insultos proferidos por aquela no primeiro turno e, por isso, o PCdoB porto-alegrense resiste e se divide, sem previsão de desfecho.

Em Salvador, Walter Pinheiro (PT) e José Henrique (PMDB) começaram equilibrados, mas algo, que pode ficar comum demais, aconteceu. O Senador Sérgio Guerra (PSDB) ligou para o Governador da Bahia Jacques Wagner (PT) parabenizando a vitória parcial em Salvador, ressaltando que o PSDB não apoiaria o candidato petista. Dias depois, foi anunciado o apoio do ex-candidato Antonio Imbassay (PSDB) ao petista. Ou seja, Sérgio Guerra virou uma nulidade dentro do partido.

Finalmente, no Rio de Janeiro, mais uma vez não tivemos a convergência de forças da esquerda, desembocando num segundo turno entre um ex (?) pê-esse-dê-bista-ex (?) pê-efe-lista e um neo-pê-esse-dê-bista-neo-pê-efe-lista.

Se formos só pelas somatórias dos votos, levando em consideração os apoios e transferências voluntárias de votos, dizemos que vencem: Eduardo Paes (PMDB-RJ), Walter Pinheiro (PT-BA), Leonardo Quintão (PMDB-MG), Maria do Rosário (PT-RS). Quanto a São Paulo, é muito díficil.
Claro que uma eleição não é só somatória de votos, levando em consideração os apoios e transferências voluntárias de votos. É também debate de idéias, propostas e acusações. Se um candidato tiver um problema enorme na campanha, diminui o número de votos, claro. Mas, mesmo assim, este blog aposta nos candidatos acima.

Este blog apóia: Eduardo Paes (PMDB-RJ), Walter Pinheiro (PT-BA), Leonardo Quintão (PMDB-MG), Maria do Rosário (PT-RS) e Marta Suplicy (PT-SP).

P.S.: Se eu esqueci alguma cidade, ou quiserem que eu fale sobre determinada eleição em determinado local, é só pedir.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O lucro é privado, mas o prejuízo é público.

Eu tinha me decidido não falar sobre a crise desde a última postagem (tema: Economia), e também tinha decidido deixar a postagem das estatísticas das eleições durante um bom tempo (além de permitir as pessoas verem, estive muito cansado desde segunda). Mas, revi minha decisão de ver a seguinte notícia, no portal de notícias da Folha:

"Mantega convoca reunião do G20 para sábado na sede do FMI"

É preferível que vocês leiam a notícia inteira ( http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u453910.shtml ). Segundo a notícia, o G20 é o "grupo formado pelos ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais dos países ricos do G7 (Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão), além de União Européia, Austrália, China, Índia, Brasil, Argentina, México, Rússia, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coréia do Sul e Turquia. O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial também estão representados." São 40 representantes de países, além dos representantes do FMI e do Banco Mundial.

Para quê essa gentalha toda? Ainda segundo a notícia, a "reunião foi convocada a pedido do secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, para discutir formas de coordenar novas ações contra a atual crise financeira. 'O objetivo é discutir os aspectos da crise financeira mundial e seu impacto na economia global', informa o Ministério da Fazenda em nota."

Ahhhh... vamos explicar: a pedido do secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, o Ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, convocou (que equivale a mandar estar presente) todo aquele povo aí encima para discutir formas de coordernar novas ações contra a atual crise financeira.

1º - É a primeira vez que eu vejo um ianque pedir alguma coisa a um representante de outro país.
2º - É a primeira vez que eu vejo um representante de um país emergente, antes considerado subdesenvolvido, convocar representantes de países desenvolvidos.
3º - É a primeira vez que eu vejo representantes de países desenvolvidos discutindo ações coordenadas com representantes de países emergentes, antes considerados subdesenvolvidos.

Na mesma notícia, Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores, defende uma ação coordenada do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e do Mercosul. Ora, mas isso é óbvio. Em outra matéria (Países emergentes deverão formar bloco contra crise, diz Amorim - http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u453899.shtml ), se lê o seguinte trecho:

"O mundo vive uma desordem econômica, definiu Amorim. Na visão do ministro, após a crise, uma nova ordem será criada e, naturalmente, deverá incluir os países emergentes entre os atores principais, citando a opinião do presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.
'Não se poderá mais tratar os problemas do mundo em um grupo de sete países, quando uma participação enorme do PIB mundial está em outras partes'."


Leia bem: NÃO SE PODERÁ MAIS TRATAR OS PROBLEMAS DO MUNDO EM UM GRUPO DE SETE PAÍSES [clara referência ao G7], QUANDO UMA PARTICIPAÇÃO ENORME DO PIB MUNDIAL ESTÁ EM OUTRAS PARTES.

Alguém ainda tem dúvida do momento especial por que passamos?!

P.S.: A frase do título pode ser encontrado na postagem http://acertodecontas.blog.br/economia/crise-financeira-eacute-necessaacuterio-que-alguns-bancos-quebrem-para-diminuir-e-equilibrar-o-sistema/ , de Pierre Lucena, Doutor em Finanças e blogueiro do blog Acerto de Contas (que você pode encontrar aí ao lado). O título anterior era "A Crise e a Nova Ordem Mundial".

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Eleições 2008 - Estatísticas de Recife

Estatísticas em Recife
Eleitorado - 1.108.385

Comparecimento - 935.131
Votos válidos - 839.587
Nulos - 51.235
Brancos - 44.309

Prefeito
João da Costa (PT) - 432.707 votos (51,54%)
Mendonça Filho (PFL) - 206.827 (24,63%)
Raul Henry (PMDB) - 137.728 (16,40%)
Cadoca (PSC) - 30.929 (3,68%)
Edilson Silva (PSOL) - 25.568 (3,05%)
Kátia Telles (PSTU) - 3.890 (0,46%)
Roberto Numeriano (PCB) - 1.938 (0,23%)

Vereadores eleitos em Recife - 37
PT - 5
Múcio Magalhães (8º - 9.990)

Luis Eustáquio (11º - 8.138)
Osmar Ricardo (15º - 7.491)
Josenildo Sinésio (16º - 7.370)
Jurandir Liberal (18º - 7.280)
PTB - 4
Antônio Luiz Neto (3º - 12.364)
Francismar (4º - 11.057)

Carlos Gueiros (5º - 10.583)
Eduardo Marques (6º - 10.406)
PHS - 4
Edmar de Oliveira (26º - 5.821)
Jairo Britto (28º - 5.472)
Menudo (30º - 4.969)

Josemir Simões (32º - 4.403)
PFL - 3
Priscila Krause (7º - 10.270)

Marcos Menezes (10º - 9.322)
Romildo Gomes (27º - 5.687)
PTC - 3
Marcos de Bria (25º - 5.867)

Alexandre Lacerda (35º - 3.870)
Eri (37º - 3.421)
PTN - 3
Gilberto Alves (21º - 6.630)
Inácio Neto (29º - 5.311)
Jadeval (33º - 4.357)
PCdoB - 2
Luciano Siqueira (2º - 13.113)
Vicente André Gomes (12º - 8.056)
PV - 2
Daniel Coelho (13º - 7.587)

Augusto Carreras (22º - 6.579)
PSB - 2
Marília Arraes (9º - 9.533)

João Arraes (17º - 7.334)
PMDB - 2
André Ferreira (1º - 15.117)
Gustavo Negromonte (19º - 7.150)
PSDB - 1
Aline Mariano (24º - 5.905)
PDT - 1
Maguari (14º - 7.493)
PSDC - 1
Luiz Vidal (36º - 3.788)
PRB - 1
Alfredo Santana (20º - 7.030)
PP - 1
Roberto Teixeira (34º - 4.054)
PRP - 1
Aerton Luna (31º - 4.463)
PMN - 1
Gilvan Cavalcanti (23º - 6.371)

Eleições 2008 - Estatísticas

Estatísticas partidárias
Primeiro turno - 15 capitais
PT - 6 (Fortaleza, Palmas, Porto Velho, Recife, Rio Branco e Vitória)
PMDB - 2 (Campo Grande e Goiânia)
PSDB - 2 (Curitiba e Teresina)
PSB - 2 (Boa Vista e João Pessoa)
PCdoB - 1 (Aracaju)
PP - 1 (Maceió)
PV - 1 (Natal)

Segundo turno - 11 capitais
PMDB - 6 (Belém, Belo Horizonte, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador)
PT - 3 (Porto Alegre, Salvador e São Paulo)
PSB - 3 (Belo Horizonte, Macapá e Manaus)
PSDB - 2 (Cuiabá e São Luis)
PTB - 2 (Belém e Manaus)
PV - 1 (Rio de Janeiro)
DEM - 1 (São Paulo)
PP - 1 (Florianópolis)
PCdoB - 1 (São Luis)
PR - 1 (Cuiabá)
PDT - 1 (Macapá)

Primeiro turno - Cidades com mais de 200 mil habitantes
PT - 12
PMDB - 8
PSDB - 8
PFL - 4
PDT - 4
PP - 3
PCdoB - 2
PSB - 2
PR - 1
PV - 1

Prefeitos eleitos no Primeiro turno por partido
PMDB - 1.194
PSDB - 781
PT - 548
PP - 546
PFL - 494
PTB - 413
PR - 384
PDT - 343
PSB - 309
PPS - 132
PV - 77
PSC - 60
PRB - 54
PMN - 43
PCdoB - 40
PRP - 16
PTN - 15
PSL - 15
PTC - 13
PHS - 13
PRTB - 11
PTdoB - 8
PSDC - 8

domingo, 5 de outubro de 2008

Eleições 2008 - Resultados

Resultados finais

Amapá
Macapá - Segundo turno entre Camilo Capiberibe (33% - PSB) e Roberto Góes (26% - PDT)

Amazonas
Manaus - Segundo turno entre Amazonino Mendes (46% - PTB) e Serafim Corrêa (23% - PSB)

Alagoas
Maceió - Cícero Almeida (PP) eleito no Primeiro turno com 81%

Bahia
Salvador - Segundo turno entre João Henrique (30% - PMDB) e Walter Pinheiro (30% - PT)

Ceará
Fortaleza - Luizianne Lins (PT) eleita no Primeiro turno com 50%

Espírito Santo
Vitória - João Coser (PT) eleito no Primeiro turno com 65%

Goiás
Goiânia - Iris Resende (PMDB) eleito no Primeiro turno com 73%

Mato Grosso
Cuiabá - Segundo turno entre Wilson Santos (47% - PSDB) e Mauro Mendes (26% - PR)

Mato Grosso do Sul
Campo Grando - Nelsinho Trad (PMDB) eleito no Primeiro turno com 71%

Maranhão
São Luis - Segundo turno entre João Castelo (43% - PSDB) e Flávio Dino (34% - PCdoB)

Minas Gerais
Belo Horizonte - Segundo turno entre Márcio Larceda (43% - PSB) e Leonardo Quintão (41% - PMDB)

Pará
Belém - Segundo turno entre Duciomar Costa (35% - PTB) e José Priante (19% - PMDB)

Paraíba
Campina Grande - Segundo turno entre Veneziano (48% - PMDB) e Rômulo Gouveia (47% - PSDB)
João Pessoa - Ricardo Coutinho (PSB) eleito no Primeiro turno com 73%
Patos - Nabor (PMDB) eleito no Primeiro turno com 97%

Paraná
Curitiba - Beto Richa (PSDB) eleito no Primeiro turno com 77%

Pernambuco
Abreu e Lima - Flávio Gadelha (PMDB) eleito no Primeiro turno com 65%
Cabo de Santo Agostinho - Lula Cabral (PTB) eleito no Primeiro turno com 60%
Carpina - Botafogo (PSDB) eleito no Primeiro turno com 50%
Caruaru - Zé Queiroz (PDT) eleito no Primeiro turno com 63%
Garanhuns - Luiz Carlos (PDT) eleito no Primeiro turno com 54%
Gravatá - Ozano (PSDB) eleito no Primeiro turno com 49%
Itamaracá - Rubinho (PT) eleito no Primeiro turno com 52%
Jaboatão dos Guararapes - Elias Gomes (PSDB) eleito no Primeiro turno com 56%
João Alfredo - Severino Cavalcanti (PP) eleito no Primeiro turno com 52%
Olinda - Renildo Calheiros (PCdoB) eleito no Primeiro turno com 56%
Pesqueira - Cleide Oliveira (PRB) eleita no Primeiro turno com 45%
Petrolina - Júlio Lóssio (PMDB) eleito no Primeiro turno com 59%
Recife - João da Costa (PT) eleito no Primeiro turno com 51%

Piauí
Teresina - Silvio Mendes (PSDB) eleito no Primeiro turno com 70%


Rio de Janeiro
Campos - Rosinha Garotinho (PMDB) eleita no Primeiro turno com 78%

Duque de Caxias - Zito (PSDB) eleito no Primeiro turno com 53%
Niterói - Jorge Roberto Silveira (PDT) eleito no Primeiro turno com 60%
Nova Friburgo - Heródoto (PSC) eleito no Primeiro turno com 47%
Nova Iguaçu - Lindberg (PT) eleito no Primeiro turno com 65%
Petrópolis - Segundo turno entre Paulo Mustrangi (41% - PT) e Ronaldo Medeiros (31% - PSB)
Rio de Janeiro - Segundo turno entre Eduardo Paes (31% - PMDB) e Fernando Gabeira (25% - PV)

Rio Grande do Norte
Mossoró - Fafá (DEM) eleita no Primeiro turno com 53%
Natal - Mircala de Sousa (PV) eleita no Primeiro turno com 50%

Rio Grande do Sul
Porto Alegre - Segundo turno entre José Fogaça (43% - PMDB) e Maria do Rosário (22% - PT)

Rondônia
Porto Velho - Roberto Sobrinho (PT) eleito no Primeiro turno com 59%

Roraima
Boa Vista - Iradilson Sampaio (PSB) eleito no Primeiro turno com 54%

Santa Catarina
Brusque - Paulo Eccel (PT) eleito no Primeiro Turno com 55%
Blumenau - João Paulo Kleinnubing (DEM) eleito no Primeiro turno com 63%

Florianópolis - Segundo turno entre Dário (39% - PMDB) e Espiridião Amin (25% - PP)
Lages - Renatinho (PP) eleito no Primeiro turno com 46%
Joinville - Segundo turno entre Carlito (37% - PT) e Darci de Matos (23% - DEM)
Itajaí - Jandir Bellini (PP) eleito no Primeiro turno com 53%

São Paulo
Bauru - Segundo turno entre Caio Coube (40% - PSDB) e Rodrigo Agostinho (32% - PMDB)
Campinas - Dr Hélio (PDT) eleito no Primeiro Turno com 67%
Diadema - Mário Reali (PT) eleito no Primeiro turno com 58%

Guarulhos - Segundo turno entre Almeida (47% - PT) e Carlos Roberto (23% - PSDB)
Jundiaí - Miguel Haddad (PSDB) eleito no Primeiro turno com 50%
Ribeirão Preto - Dárcy Vera (DEM) eleita no Primeiro turno com 52%
Santo André - Segundo turno entre Vanderlei Siraque (48% - PT) e Dr Aidan (21% - PTB)
São Bernardo do Campo - Segundo turno entre Luiz Marinho (48% - PT) e Orlando Gomes (37% - PSDB)
São Paulo - Segundo turno entre Gilberto Kassab (33% - DEM) e Marta Suplicy (32% - PT)
São Vicente - Tércio Garcia (PSB) eleito no Primeiro turno com 72%
Sorocaba - Vitor Lippi (PSDB) eleito no Primeiro turno com 79%

Sergipe
Aracaju - Edvaldo Nogueira (PDdoB) eleito no Primeiro turno com 51%

Tocantins
Palmas - Raul Filho (PT) eleito no Primeiro turno com 44%