sexta-feira, 15 de abril de 2011

Em defesa das usinas nucleares no Nordeste

Somente por que o terremoto e o tsunami no Japão causaram uma crise nuclear, os supostos ambientalistas surgiram do nada para manifestações contra novas usinas nucleares no Brasil. Como sempre, se aproveitam de momentos de tensão para expor suas opiniões. Oportunismo não vale. Valem, sim, argumentos, que é o que apresento.

Dentre as usinas nucleares que estão para serem construídas, duas estão previstas para o Nordeste brasileiro. Uma seria no estado de Pernambuco, com financiamento político do Governador do Estado, Eduardo Campos (PSB), eleito em 2006 como zebra, reeleito em 2010 como favoritíssimo e com o maior percentual das eleições estaduais e que já foi Ministro da Ciência e Tecnologia do 1º mandato do Governo Lula. Não à toa, Pernambuco cresce hoje a passos largos, com obras em geral, refinaria, estaleiros, multinacionais, fábrica de hemoderivados, entre outros.

Em Itacuruba, cidade pernambucana do sertão, próxima a fronteira com a Bahia, já existe um telescópio, haja vista as excelentes condições de visibilidade. Seria instalada, próximo ao telescópio, também uma usina nuclear, a qual forneceria energia para o sertão da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

Outro ponto onde poderia ser instalada uma usina nuclear seria entre Orós e Jaguaribe, no Ceará, podendo fornecer energia ao sertão da Paraíba, Rio Grande do Norte e do próprio Ceará.

Além das usinas nucleares em si, seria montada toda uma infra-estrutura e rede de serviços e comércios, ajudando nas economias locais.

Mesmo que a energia produzida pelas hidrelétricas sejam as mais seguras e limpas atualmente, o ritmo atual de crescimento da economia não está sendo acompanhado pela produção de energia, fazendo com que seja necessário tomar medidas que desde agora evitem futuros apagões, como o de 2001.

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